A Clarissa Pinkola Estés define os sonhos como sendo uma carta da nossa casa, da casa da nossa alma.

A medicina dos sonhos é um trabalho de infinito espaço para a nossa imaginação, para entendermos e pormos em prática a linguagem simbólica do nosso insconsciente, transpondo-a para o consciente imediato e criativo.

Os sonhos são um estado de criatividade permanente e através do seu resgate abrimos uma janela a uma comunicação cheia de humor e de entendimento do nosso inconsciente, viajamos pelas paisagens e pelos rostos que nos tocam, permitimo-nos atravessar pelos desafiantes enigmas que a nossa alma nos coloca para crescer e aprender.

Criar, cuidar e curar são os principais fios condutores dos nossos sonhos, é a partir deles que neste ciclo nos propomos a desenvolver o auto-conhecimento, a reconhecer padrões e a abrir a liberdade de reconhecer e recriar quem somos num espaço seguro, que ultrapassa a pressão e intenção exterior, viajando por dentro, do nosso centro e da nossa vontade.

Os sonhos serão um mundo rico de inspiração para trabalhar com o corpo, para explorá-los pelas múltiplas vias da escrita, da dança, da celebração e da pintura.