ÁGUA DA VIDA
Como já vos contei, faço jejum intermitente.
Antes da minha primeira refeição do dia bebo, devagar, 750ml de água, o equivalente a 3 copos de água.
Aguardo 45 minutos depois da toma para que a água percorra todas as curvas do intestino e o hidrate.
Não sei se sabes que o intestino absorve imensa água de noite e acordamos sempre com o trato desidratado.
Por isso, mais importante que comer, é hidratar. O mínimo devem ser 750ml com a espera de 45 minutos antes de ingerir a primeira refeição. Se a água for morna, melhor. Para quem tenha síndrome do colon irritável, também conhecida por colite nervosa, esta boa prática é um bálsamo.
Depois, tomo água com algumas gotas de limão e espirulina.
Passados 30 minutos estou pronta para a primeira refeição.
E sempre a oração que me mantém humilde ante o Grande Mistério:
Gratidão às Águas, possamos com elas aprender:
que a maior liberdade é a do rio, que flui livremente sem nunca se desenraizar da Terra que o contém.
a dar generosamente de beber a tudo e todos os que tocamos pelo caminho.
A ser o mais baixo de todos os elementos, mas capazes de furar a pedra.
A honrar correntes e marés, sabendo que a Vida só existe na ciclicidade e no fluxo permanente.
Águas da gestação, nutrição, dissolução, purificação.
Águas da união : somos pequena gota no imenso mar da existência, co-existimos em relações constantes de inter-conexão. Até o alto Sol de fogo se une a Água para findar o dia e se renovar.
Que as Águas nos guiem nas suas múltiplas formas : chuva, gelo, vapor, rio subterrâneo, nascente, rio, mar, chuva, suor, saliva, sangue, sémen, seiva. Amor feito de marés e ondulação.
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