ANCESTRALIDADE, IRMANDADE, CORPO
Tantas histórias destas duas Comadres nos correm na memória e no sangue.
São 10 anos de profunda descoberta e desbravamento, pelos olhos de uma conhecemos a outra, a privacidade mental por vezes não abunda, e faz parte de nós como a água pertence ao leito do rio e o sangue às veias.
As tribos, etnias, tradições, culturas que trazemos em nós, que passamos aos nossos filhos entrecruzando outras tantas ou mais relambram-nos o quão ricas somos, assim como cada ser pelo quanto traz em si.
Cada processo familiar e ancestral é tão mais que dor ou sofrimento, a riqueza que está na diferença é um abraço que nos faz olhar a diferença, não como um diminutivo mas como um acrescento, honrando cada partícula de ADN, mesmo aquele que mais nos desafia.
Aprendemos juntas a abraçar – nos e a abraçar e honrar as nossas heranças que nos tornam mais humanas, que nos abrem a aprender mais sobre o que nos foi deixado em legados que se perdem de vista no tempo passado.
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