DOÇURA MEDICINAL
Sempre entendi, talvez por ver as minhas avós amassarem filhós da Beira Baixa, que o doce é alimento.
Via preparar a massa de abóbora, as especiarias, a batata doce, a melhor farinha, o açúcar mascavado, os ovos das galinhas da aldeia e a massa mãe com devoção e disciplina.
Toda a gente da casa amassava filhós, revesava-mo-nos.
Depois, agasalhavamos bem a bacia de barro, com espessos cobertores que só serviam para esse efeito. Descansava toda a noite junto ao calor e de manhã, esticavamos as filhós e fritavamos na sertã, no fogo de um fogareiro que só servia esse fim. Quase todas as histórias que sei da família e da bruxaria tradicional vêm desses momentos assim passados. Havia tempo, vontade e voz a dar aos outros.
Há sabores que agora só existem na minha memória, a cozinha das avós, sem peso nem medidas que não a intuição, é desses casos.
Guardo com reverência, gratidão, honra e um amor que não se explica, só se sente, estes momentos.
Tudo isto, é porque amo histórias, sabemos disso, para falar deste bolo medicinal.
BOLO DE AVEIA, ERVA PRÍNCIPE, TOMILHO E LIMÃO
O meu filhote Dionysius adora cozinhar, tem o gosto das minhas avós, da minha Mãe e do meu Pai.
Adora sobretudo pães, bolos e caldos ricos em legumes.
Este bolo foi criação nossa.
Com a minha sensibilidade intestinal, não posso comer a maior parte das doçarias.
A farinha de aveia, por ser anti-inflamatória, é uma bênção nutridora para mim.
Misturei 4 ovos (que podem ser substituídos por sementes de psylium misturadas num bocadinho de puré de maçã para vegans), farinha de aveia, óleo de côco, xarope de tâmaras, canela.
Raspa e sumo de 2 limões, muito Tomilho seco em casa (excelente para pulmões, libertação de mucos e por isso mesmo, tónico intestinal), e chá de erva príncipe (adoro o sabor, é excepcional para a digestão).
Servi com puré de pera, maçã e canela e um fio de xarope de tâmaras.
Saborear a vida é ter prazer de viver são funções essenciais que não precisam de ter efeitos secundários na saúde.
Prazer de viver orienta-nos para uma vida mais sentida e com mais sentido.
Via preparar a massa de abóbora, as especiarias, a batata doce, a melhor farinha, o açúcar mascavado, os ovos das galinhas da aldeia e a massa mãe com devoção e disciplina.
Toda a gente da casa amassava filhós, revesava-mo-nos.
Depois, agasalhavamos bem a bacia de barro, com espessos cobertores que só serviam para esse efeito. Descansava toda a noite junto ao calor e de manhã, esticavamos as filhós e fritavamos na sertã, no fogo de um fogareiro que só servia esse fim. Quase todas as histórias que sei da família e da bruxaria tradicional vêm desses momentos assim passados. Havia tempo, vontade e voz a dar aos outros.
Há sabores que agora só existem na minha memória, a cozinha das avós, sem peso nem medidas que não a intuição, é desses casos.
Guardo com reverência, gratidão, honra e um amor que não se explica, só se sente, estes momentos.
Tudo isto, é porque amo histórias, sabemos disso, para falar deste bolo medicinal.
BOLO DE AVEIA, ERVA PRÍNCIPE, TOMILHO E LIMÃO
O meu filhote Dionysius adora cozinhar, tem o gosto das minhas avós, da minha Mãe e do meu Pai.
Adora sobretudo pães, bolos e caldos ricos em legumes.
Este bolo foi criação nossa.
Com a minha sensibilidade intestinal, não posso comer a maior parte das doçarias.
A farinha de aveia, por ser anti-inflamatória, é uma bênção nutridora para mim.
Misturei 4 ovos (que podem ser substituídos por sementes de psylium misturadas num bocadinho de puré de maçã para vegans), farinha de aveia, óleo de côco, xarope de tâmaras, canela.
Raspa e sumo de 2 limões, muito Tomilho seco em casa (excelente para pulmões, libertação de mucos e por isso mesmo, tónico intestinal), e chá de erva príncipe (adoro o sabor, é excepcional para a digestão).
Servi com puré de pera, maçã e canela e um fio de xarope de tâmaras.
Saborear a vida é ter prazer de viver são funções essenciais que não precisam de ter efeitos secundários na saúde.
Prazer de viver orienta-nos para uma vida mais sentida e com mais sentido.
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