FEIJÃO E ENRAIZAMENTO
Tornei-me vegetariana aos 17 anos. Na altura, a macrobiotica foi uma referência muito importante.
Nunca gostei de comer carne nem peixe, embora fosse obrigada a fazê – lo por pressão familiar.
Lembro que o primeiro mês sem consumo de animais foi uma revelação. Sentia mais vitalidade, uma visão mais apurada, e, dentro dos anos de densa depressão que vivi nessa altura, foi o princípio da transformação que me levaria à cura.
Lembro de me sentir feliz, bem, entusiasmada, pela primeira vez depois de 6 meses de vegetarianismo. De começar a dançar e a praticar Yoga com uma dedicação que até aí esmorecia.
Anos mais tarde, a @lilanuit
é a Sara Baga, salvaram-me com feijão, de uma das fases mais turbulentas da minha vida, devolvendo – me ao corpo e à presença. O feijão enraiza enquanto nutre.
Esta pasta de feijão foi das primeiras receitas que fiz. É mexicana.
Desde que tinha lido o livro Como Água para chocolate, dá Laura Esquivel, que a cozinha mexicana me tocava.
Faz-se assim :
Demolhar feijão vermelho 12 horas com gengibre às rodelas, alga kombu e vinagre de cidra.
Lavar e cozer na panela de pressão.
Retirar parte da água e colocar na frigideira a lume brando. Adicionar óleo de côco, cenoura ralada, alho picado, folha de louro (sem o veio central), cravinho, curcuma, pimenta preta, Noz moscada, canela, sumo de limão, cominhos, um pouco de tahini (pasta de sesamo), sal integral.
Deixar levantar fervura, mexendo sempre.
Retirar do lume, passar com a Varinha mágica sem tornar homogéneo, ou esmagar com o garfo. Juntar Salsa picada e mangericão fresco.
Antes de servir regar com um fio de azeite e polvilhar com gomásio.
Receber nos rins, sangue e cérebro esta proteína potente e nutridora do feijão.
Partilhar com quem se ama, em gratidão e gentileza.
Nunca gostei de comer carne nem peixe, embora fosse obrigada a fazê – lo por pressão familiar.
Lembro que o primeiro mês sem consumo de animais foi uma revelação. Sentia mais vitalidade, uma visão mais apurada, e, dentro dos anos de densa depressão que vivi nessa altura, foi o princípio da transformação que me levaria à cura.
Lembro de me sentir feliz, bem, entusiasmada, pela primeira vez depois de 6 meses de vegetarianismo. De começar a dançar e a praticar Yoga com uma dedicação que até aí esmorecia.
Anos mais tarde, a @lilanuit
é a Sara Baga, salvaram-me com feijão, de uma das fases mais turbulentas da minha vida, devolvendo – me ao corpo e à presença. O feijão enraiza enquanto nutre.
Esta pasta de feijão foi das primeiras receitas que fiz. É mexicana.
Desde que tinha lido o livro Como Água para chocolate, dá Laura Esquivel, que a cozinha mexicana me tocava.
Faz-se assim :
Demolhar feijão vermelho 12 horas com gengibre às rodelas, alga kombu e vinagre de cidra.
Lavar e cozer na panela de pressão.
Retirar parte da água e colocar na frigideira a lume brando. Adicionar óleo de côco, cenoura ralada, alho picado, folha de louro (sem o veio central), cravinho, curcuma, pimenta preta, Noz moscada, canela, sumo de limão, cominhos, um pouco de tahini (pasta de sesamo), sal integral.
Deixar levantar fervura, mexendo sempre.
Retirar do lume, passar com a Varinha mágica sem tornar homogéneo, ou esmagar com o garfo. Juntar Salsa picada e mangericão fresco.
Antes de servir regar com um fio de azeite e polvilhar com gomásio.
Receber nos rins, sangue e cérebro esta proteína potente e nutridora do feijão.
Partilhar com quem se ama, em gratidão e gentileza.
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